Ora bem, o que me apraz dizer sobre este praticamente não discutido assunto?
Em primeiro lugar, precisamente, que não quero repetir exaustivamente tudo aquilo que já foi dito e escrito sobre o acontecimento que marcou o final do ano de 2010.
Em segundo lugar, aguardo com expectativa a continuação da recepção mediática a este fenómeno WikiLeaks; isto porque é difícil manter um público atento a um assunto (por mais escandaloso que seja) durante muito tempo, pois a opinião pública e os leitores cansam-se depressa, querem coisas novas e cada vez mais excitantes. Revelar, aos poucos, informações mais ou menos surpreendentes, na minha perspectiva, vai acabar rapidamente por merecer a desatenção da população com estas questões diplomáticas que sempre tanto lhe passam ao lado, uma vez que o clímax não é algo que se atinja constantemente com a mesma intensidade.
Em terceiro lugar, a minha opinião como cidadão despreocupado: é giro conhecermos os meandros da vida diplomática e vermos como funciona este tão dissimulado mundo. É giro imaginarmos Obama a mandar alguém vigiar mais atentamente Ban Ki-Moon ou Clinton a dar indicações igualmente caricatas. Que todos nós sabemos que existem, só que apenas as imaginávamos e com as quais fazíamos pequenas intrigas nas nossas mentes para tentar explicar o real.
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