domingo, 9 de janeiro de 2011

WikiLeaks II



Em quarto lugar, a minha posição como cidadão preocupado: se os canais diplomáticos americanos foram violados desta forma, o que nos garante a nós que qualquer tipo de comunicação que levemos a cabo aos mais diferentes níveis esteja a ser acompanhada, vigiada, seguida ou até mesmo publicamente exposta? Uma conversa com um amigo ao telemóvel, com a mãe ao telefone, com a mulher, a amante, um terrorista, um professor,… O que nos garante que a nossa correspondência não é revelada? Deverei guardar com mais afinco o meu diário? Mesmo que não me pareça que lá contenha algo digno de encher um jornal? É esta desconfiança que a WikiLeaks também deixa e que não é saudável, mesmo que se trate, no caso, de comunicações do âmbito do trabalho dos Estados aos quais pertencemos.

Em quinto lugar, como doutorando despreocupado: Weeeeee! Tanto material que só estaria disponível daqui a muitos anos e que já lhe consegui deitar a mão! Que jeito me faz para a minha tese!

Em sexto e último lugar, a minha opinião como investigador e internacionalista e teórico e académico e etc. surgirá no próximo post, que publicarei amanhã!

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