Desde 2003, o Iraque sofreu com a invasão de estrangeiros no seu território, a morte de militares e civis e do seu líder político, Saddam Hussein. Independentemente das razões desta Guerra e de se concordar ou não com ela, o “virar da página” de que falava Obama no seu discurso de retirada é um momento emocionante para qualquer iraquiano ou soldado no terreno. A promessa de Obama foi cumprida e, como dizia Chritopher Hill, é necessário agora ver o Iraque como um país e não como uma guerra – eu digo mais: é necessário que o Iraque se transforme num país e que aguente não resvalar para uma outra guerra. Desta vez, seria uma guerra fratricida, onde as diferentes facções que ainda se sustentam sob a mesma entidade política se digladiariam. Que a retirada das tropas signifique mais do que o fim da guerra, que signifique o início de uma paz verdadeira.
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