Depois de algumas dúvidas, avanços e recuos, parece que os Estados Unidos e a Rússia chegaram a um entendimento quanto ao novo Tratado. Centenas de armas nucleares vão ser destruídas nos dois países, que continuam a ter um enorme arsenal deste tipo de armamento. No entanto, mais importante do que a quantidade de armas que serão destruídas são estes sinais evidentes de uma parceria mais sólida entre os dois antigos adversários da Guerra Fria.
Obama e Medvedev, logo desde o reset das relações entre ambos promovido pelos seus responsáveis pela Política Externa, têm ultrapassado divergências importantes e com cedências dos dois lados têm conseguido caminhar juntos em situações específicas, como é o caso da questão nuclear, energética e do Irão.
Para além do significado destas relações, a eventual assinatura do Tratado sucessor pode desempenhar um papel importante nos encontros internacionais que vão decorrer sobre o problema do nuclear e da segurança internacional, onde Obama tentará convencer todos os líderes da premência de um mundo sem armas nucleares.
Criticado por alguns por ser um tratado pouco abicioso, pelo menos tem o mérito de contribuir para estes dois pontos importantes nas Relações Internacionais.
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