A Coreia do Norte pediu perdão. Não porque estamos em tempo quaresmal, até porque menos de 2% da população é cristã, mas sim devido às suas políticas monetárias mais recentes. A notícia pode ser lida aqui.
Um enviado da ONU também se mostrou bastante contente depois de uma rara visita a Pyongyang e provavelmente levará consigo alguma intenção daquele regime de voltar às negociações sobre o seu nuclear.
É importante reflectirmos sobre estas duas questões. São dois sinais muito claros de abertura, ainda que relativa, de um regime fechado e individualista que nunca foi muito de cooperações com a sociedade internacional. Várias questões poderão ser levantas sobre esta mudança na sua política, mas penso que a resposta fundamental vem de um dos posts que coloquei há uns dias e que se prende com a miséria de um país que, sozinho, não está a conseguir resistir. Um qualquer regime político, especialmente um fechado como é aquele de Kim Jong-Il, não consegue fazer frente a fome generalizada, a graves lacunas de segurança e de possibilidades de emprego, além dos efeitos perversos que as política monetárias tiveram na sociedade norte-coreana.
Estou com grandes expectativas relativamente ao desenvolvimento deste processo.
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