O Norte de África está a viver uma época conturbada, como todos sabemos. A reacção natural das populações é a emigração, a fuga, o exílio, que ocorrem sempre em situações de revolução com maior ou menor impacto.
No entanto, as razões que subjazem à procura de refúgio dos africanos em solo europeu estão a ser consideradas, do meu ponto de vista, com uma leveza indevida. Atendendo ao facto desta situação ser temporária e de todos os seres humanos terem direito a fugir de um sítio onde são mal tratados ou perseguidos, aqueles que fogem de locais como a Líbia deveriam ter um acolhimento menos hostil na Europa. Compreendo que problemas logísiticos e de segurança possam emergir desta vaga, mas uma reflexão mais cuidada sobre o problema e a consulta de especialista na temática certamente ajudariam a diminuir as desvantagens para ambas as partes.
Itália ou deporta imediatamente os recém-chegados em condições pouco dignas ou os mete num comboio e os envia para França à rebelia, que, por sua vez, ameaça suspender Schengen. A União Europeia tem uma palavra a dizer aqui e uma possibilidade de intervir para amenizar as relações entre estes dois países, ao mesmo tempo que deve tentar promover os Direitos Humanos e os valores que defende.
(O Papa concorda comigo!)
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