A Alta Comissária e Vice-Presidente, Catherine Ashton, voltou a irritar os europeus.
"A ordem de prioridades da chefe da diplomacia europeia está a provocar uma irritação crescente entre os governos dos Vinte e Sete: em vez de assistir – e presidir – a uma reunião dos ministros da Defesa da União Europeia, hoje, em Palma de Maiorca, Catherine Ashton preferiu assistir à tomada de posse do novo Presidente ucraniano, Victor Ianukovich, em Kiev." (In Público on-line, 25-02-2010)
Muitos diziam que a figura desta senhora muito raramente ia marcar a agenda mediática. No entanto, Ashton enganou quem tal vaticinou, uma vez que tem sido notícia com alguma frequência, apesar de não ser pelos melhores motivos. Esta opção de não comparecer a uma reunião marcada há mais de um ano (havendo já comparações com Solana que nunca faltou a este encontro) parece descabida do ponto de vista estratégico e dos interesses da União. Em vez de presidir à reunião dos Minsitros de Defesa da UE, com os quais discutiria sobre as implicações da entrada em vigor do Tratado de Lisboa, a baronesa foi a Kiev assitir a tomada de posse do Presidente Ianukovich.
É uma questão de estabelecer prioridades. Mas dá a entender que a senhora não tem assim uma grande pontaria para essa hierarquização. Pela altura do Hiti, que acabei por nunca comentar, o apoio de União Europeia passou completamente despercebido - falou-se do envio de ajuda de Portugal, de Espanha, da França, etc, mas nunca da UE. E a figura de Ashton deveria ter vindo mais à baila por essa altura. Deslocou-se a Washington para falar com Hillary Clinton, mas nem os pés pôs no Hiti, ao contrário da Secretária de Estado Americana.

Se juntarmos a isto a invisibilidade de von Rompuy, ainda outro dia duramente criticado e insultado por eurodeputados, podemos começar a ponderar a entrada da UE numa espiral descendente de importância e influência num mundo onde se compete por estar presente, por ser visto e por influenciar. A UE está a perder o jogo. E ou estes senhores mudam de atitude perante os seus postos ou poderá ser tarde de mais mais para voltar às luzes da ribalta internacional.
Bem... hoje parece-me que o Rompuy vai ter muita visibilidade...
ResponderEliminarPorquê hoje, Lourenço?
ResponderEliminarhttp://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/eu/7326640/War-in-the-EU-as-Herman-Van-Rompuy-makes-power-grab.html
ResponderEliminarClaro que o jornal é britânico.
Tinhas mesmo razão. Obrigado pela notícia! E que notícia! De facto, uriosamente o jornal é britânico... Esta apanhou-me de surpresa!
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