sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Até onde a vénia?

O Irão avisou que se tinha tornado um Estado nuclear. Não em termos de armamento, mas "apenas" nuclear, uma vez que tinha alcançado os 20% de enriquecimento de urânio. Em dia de festejo, pareceu um aviso, uma ameaça, ao Ocidente. Europeus e americanos começaram logo a ponderar reforços das sanções contra aquele país, mas claro que a Rússia e mais ainda a China não quiseram ser muito duras com aquele claro desrespeito por tratados internacionais.

Várias questões se levantam neste momento em que me preparo para investigar sobre a crise do nuclear no Irão: afinal, numa altura em que Obama tenta desnuclearizar o globo, vem um Irão constrói uma bomba? Que perigos para o mundo advêm daí? Influenciará isto as negociações que a Coreia do Norte parecia disposta a fazer? Qual a melhor forma de lidar com um Irão quase nuclear? Intensificar as sanções? Até que ponto? Inclui-lo na comunidade internacional? Mas como?

Para mim, actualmente, esta é das questões mais importantes em termos de segurança internacional, a par da guerra do Afeganistão contra os Taliban e a Al-Qaeda. Este problema tem que ser resolvido e sem medos de acusações de uma Ocidente "hegemonizador". O Tratado internacional sobre as armas nucleares foi assinado por aquele país e as regras são para cumprir - todos, de preferência. O Irão tem-se portado mal e alguém tem que lhe puxar as orelhas...

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