quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ai as crises...

Crise, crise e mais crise. Ora ela é económica, ora ela é política, cultural, demográfica, moral,... Estamos sempre a ouvir falar de crise. E o pior de tudo é que todas estão relacionadas e apoiam-se reciprocamente.

Na Alemanha, tal como em Portugal e em quase toda a Europa, o governo está sob uma pressão especial da oposição que quer, longe de resolver a crise, ocupar o poder. Angela Merkel tem sido confrontada com a vontade da oposição da convocação de novas (antecipadas) eleições. No entanto, eu acho descabida esta situação, visto que a sua eleição ocorreu há tão pouco tempo e virão aí já no final do mês as presidenciais que mostrarão o grau de satisfação dos alemães pela chanceler. Aí sim, poderiam reflectir sobre os resultados práticos da opinião dos germânicos. O apoio à Grécia e ao Euro poderão prejudicar a chefe de governo alemã. Em termos de popularidade mundial, ela figura sempre nos tops da opinião pública atendendo à sua política discreta mas eficiente. Internamente, não sei como está a imagem da chanceler, mas a diminuição do desemprego e a retoma sólida da economia alemã segundo indicadores recentes deverão ser pontos a favor de Angela Merkel.

Em Julho certamente que voltarei a falar da Alemanha. Espero que antes não...

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