As questões energéticas são estratégicas e muito estudadas nas Relações Internacionais por esse mesmo motivo. Podem estabelecer alianças ou podem quebrá-las. Podem ajudar um país ou podem pôr a sua segurança em risco.

Mais do que esta disputa entre a Rússia e a Bielorrússia, aquilo sobre o qual importa reflectir é precisamente a política energética da União. Longe de ser auto-suficiente em termos energéticos, esta dependência da Rússia, assim como a dependência do Magrebe, por exemplo, podem pôr em causa a sua própria segurança. Sei que há think tanks a debruçarem-se sobre o problema e é bom que surjam outras opções. A diversificação de fontes é sempre uma estratégia, mas nem sempre possível ou economicamente viável.
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