
Ora, nesse sentido, tivemos os últimos dias e semanas bastante extremados e bem mais emotivos que a calma primeira fase. Alguma volatilidade também se notou. Dilma esteve em perigo de não alcançar a vitória logo após a primeira ronda com um Serra confiante; agora a distância que separa ambos é mais sólida e não dá azo a tantas hipóteses. Numa semana, de uma diferença de 5 pontos entre ambos, passou-se para uma de 15.
José Serra apanhou com um rolo de autocolantes; Dilma escapou a sacos com água. Aborto e religião suscitaram mais reacções. Lula foi multado várias vezes por apoiar Dilma de forma tão “efusiva”, usando instalações da Presidência e outros recursos.
O ambiente é de euforia e de muita tensão, apesar de o resultado ser já bastante previsível. Mas esta segunda volta foi bastante mais intensa e violenta do que a primeira. Infelizmente, a substituição da pacatez e do politicamente correcto do primeiro “round” não dignificou a democracia brasileira.
Andreuccio, gostava de saber tua opinião sobre as sanções que a Merkelzinha propôsssssss!
ResponderEliminarAbraço
Economicamente não afirmo nada porque não possuo os dados suficientes. Mas em termos políticos, a única coisa que posso dizer é que é perfeitamente compreensível e expectável. Repara: a popularidade da Merkel baixou bastante na altura em que a Europa (entenda-se, grande parte a Alemanha) ajudou a Grécia; os alemães contestaram imenso essa ajuda. Depois, a Alemanha está já a sair da crise, já aumentou as exportações e aumentou os empregos. Precisa de tudo menos de um Euro em perigo. Além de que é típico da Alemanha este rigor nas políticas económicas. Que é puramente interesse nacional? É. Que ninguém se lembrou do espírito de solidariedade que levantou a Europa? Não. Que Sarkozy a apoiou também por interesses nacionais pelas contrapartidas que Merkel prometeu? Sim. Que eu concordo? Não sei! É complicado... Os países têm que zelar pelos seus interesses e a UE estava em risco de se tornar um fardo demasiado pesado para a Alemanha. Também é verdade que os médios e pequenos países não irão satisfazer-se com tais medidas e a questão vai levantar ainda muito tumulto. Mas é como funciona a União... Nobody is perfect. ;)
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