quarta-feira, 25 de maio de 2011

Israel, Palestina, UE e EUA

Quatro lados da barricada e quase todos de costas voltadas uns contra os outros: pois a situação israelo-palestiniana não está fácil, nada fácil.

Primeiro, Obama afirmou num discurso que apoiava as negociações com base nas fronteiras de 1967. Netanyahu respondeu que tais fronteiras são "indefensíveis" e traçou o que, para ele, seria uma situação justa: Jerusalém não partilhada, uma fronteira diferente da de 1967, proibição do regresso de refugiados palestinianos, etc. Ora, não é difícil antever uma certa tensão entre americanos e israelitas, pois as duas intenções colidem de forma bastante perceptível. 

A novidade, para mim, foi esta notícia, na qual se pode ler que Catherine Ashton se opôs a Israel e aos próprios Estados Unidos, mostrando-se receptiva a trabalhar com o governo de unidade palestiniano, que tem, por sua vez, um pacto com o Hamas.

O que já não é tão novidade é a acusação dos israelitas face a esta posição da política externa da UE: é anti-semitismo, naturalmente - que mais poderiam dizer os israelitas? 

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