A notícia desta relativa abertura dos Taliban surgiu no Público durante o mês de Janeiro e dizia que este grupo afegão admitia a possibilidade de acabar com a proibição da frequência de raparigas no ensino.
Esta proibição, juntamente com a das mulheres trabalharem fora de casa, eram duas bandeiras fortes deste grupo radical já desde a sua formação e mesmo no tempo em que estiveram no poder.
Esta cedência dos Taliban vem na onde de negociações e conversações que o governo tem desenvolvido com aqueles e das quais têm surgido alguns resultados e cooperação. Desconheço o teor desse diálogo, mas espero que a democracia afegã não fique ainda mais fragilizada por estar a associar-se a um grupo fundamentalista. A questão da educação feminina mostra o contrário, mas o que terão pedido em troca?
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