domingo, 22 de novembro de 2009

América Latina

Escrevi há uns tempos um post sobre a América Latina.

Como saberão, a instabilidade política continua nas Honduras e se dão um passo em frente para a resolução da situação, dão logo de seguida dois ou três atrás. O presidente de facto, Micheletti, decidiu suspender por uma semana o seu exercício da presidência, para promover a reflexão no país. A ONU felicitou a iniciativa, mas ainda não se sabe quem vai assegurar interinamente a liderança de um país que não pode dar-se a estes luxos.

Em Cuba, soube-se, por um relatório da Human Rights Watch, que com o irmão Castro no poder a repressão acentuou-se ainda mais, contrariando as previsões de muitos analistas para aquele país, que viam como um sinal de abertura a substituição de Fidel por Raúl.

Mas a grande novidade vem da vizinha das Honduras, a Nicarágua. A esta hora andam por lá manifestantes que são contra a recandidatura do Presidente Ortega em 2010, acusando-o de querer estabelecer uma ditadura. É mais ou menos o que se passou nas Honduras ou na Venezuela (aliás, o Presidente é muito próximo de Chavez), com os suscessivos prolongamentos dos presidentes que parecem gostar muito do lugar. Começa a ser transversal esta intenção de grande durabilidade dos lugares de governação na América Latina. Será que alguém vai fazer outro golpe de Estado, agora na Nicarágua? Veremos...

3 comentários:

  1. E não é que vai haver um cimeira Ibero-Americana em Portugal ainda este mês e ninguém fala sobre isso?!?!? Que posição ouvimos do governo português sobre as Honduras?

    Este desinteresse assusta-me.

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  2. Já para não falar na Colômbia, Equador, e afins. Ontem tive a oportunidade de assistir a uma conferência do Embaixador da Colômbia em Roma e, com políticos assim, é claro que a América Latina não vai a lado nenhum.

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  3. Pois... E parece que a Shakira também vai lá estar! É a cereja no topo do bolo!

    Portugal? Honduras? Naa.. isso é muito longe, para que é que vais preocupar o meu patrão, Fragoso?

    A América Latina tem problemas mesmo sérios a resolver. Mas não me parece que o faça com esta geração de líderes, como disse a Frida...

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