Afinal sempre é verdade que países como os Estados Unidos, a Rússia, Israel e França têm andado a desenvolver as suas capacidades em termos de "cyberwar".
O termo é pouco estudado em análises internacionais, mas vai passar a ser um tema cada vez mais central. Num artigo que escrevi sobre esta "guerra cibernética", já usada na Estónia em 2007 e na Guerra da Geórgia em 2008, inclui a opinião de um deputado russo que referia que, num futuro próximo, os guerreiros informáticos ("hackers" ou os "hactivists") vão ser ainda mais importantes que o próprio exército. Talvez o senhor russo soubesse mais do que nós...
O que é certo é que em 2008 a Rússia é suspeita de ter precedido a invasão da Geórgia com ataques cibernéticos que inviabilizaram por alguns dias a utilização de sites como o do Parlamento, do Presidente, de agências noticioasas georgianas, etc. A NATO enviou peritos em cyber-terrorismo e a situação estagnou. É esta simbiose entre ataque informático e no terreno que foi novidade no ano passado. Hoje chegou a confirmação num relatório do McAfee que os países referidos estavam a desenvolver novas estratégias nesse âmbito.
Recordo, nostalgicamente, a época em que estes ataques eram feitos através de faxes, qundo sistematicamente enviavam folhas completamente pretas para os inimigos por este meio, gastando-lhes toda a tinta e impedindo que estes recebessem aqueles que realmente seriam fundamentais...
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