segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Coreias


A península coreana tem os seus quês, de vez em quando. Desde que foi dividida, a tensão, maior ou menor, tem estado sempre presente e preocupa o mundo. E preocupa-me a mim.

Desta vez, o que se passa é que a Coreia do Sul sugeriu poder lançar uma guerra preventiva contra a sua vizinha caso percebesse que esta planeava atacá-la com armamento nuclear. Ora, obviamente, para a Coreia do Norte, isto foi uma declaração aberta de guerra e que tal afirmação pode dar início a um conflito a qualquer momento. Bem, sabemos (acho eu) que é difícil ser assim a qualquer momento, mas que a coisa não está bonita, não está.

Mas esteve, e recentemente. Desde a visita do ex-Presidente Clinton que a tensão na fronteira tinha diminuido e as viagens tinham sido facilitadas, num ambiente de relativa reconciliação. Agora este episóido veio reacender os ódios e volta tudo à estaca zero, logo numa altura em que o regime de  Kim Jong-Il mostrava algum interesse em cooperar com a comunidade internacional...

2 comentários:

  1. E as coreias são também o exemplo acabado da diferença abissal entre capitalismo e coerção. Aliás a tua foto mostra isso muito bem... No Norte nem se vêem os focos de luz do progresso.

    A Coreia do Sul fez bem. Não podemos apaparicar susceptibilidades de gente armada até aos dentes... Depois, nenhum país totalitário consegue fazer frente a um capitalista. Eles podem ladrar e ameaçar, mas são 25 milhões de escravos contra 50 milhões de livres. Koreia não é Esparta.

    Se calhar uma intervenção militar séria (não me refiro à moderna guerra em que se matam 10000 soldados para as 15 senhoras locais poderem ir fazer colchas no novo pavilhão multiusos sexualmente segregado) poderia libertar aqueles 25 milhões do horror inimaginável em que vivem. Infelizmente estamos mais nós perto da condição deles do que o contrário...

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  2. Tenho que concordar em parte. A comunidade internacional não pode acocorar-se sempre que a Coreia mostra a bandeira do nuclear.

    Eles também são como as marés; não tarda e baixam a tensão novamente - não estão a conseguir sobreviver...

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