Parece improvável que a associação destes dois países num mesmo título possa trazer uma boa notícia. Mas traz.
Bem, pelo menos tem intenção de demonstrar que, diplomaticamente, o Japão e a China têm vindo a aproximar-se e, como diz a notícia do New York Times, os Estados Unidos estão a perder terreno para os chineses. Um dos exemplos usados para clarificar esta ideia é o das visitas de representantes americanos e chineses após as eleições históricas no Japão. O primeiro forçou tanto a possibilidade de bases militares dos EUA naquele território que os media o apelidaram de "bully"; já o chineses foram muito mais diplomáticos, o Presidente escutou pacientemente várias individualidades japoneses e o gelo histórico começou a derreter-se.
Os Estados Unidos de Obama, diplomaticamente, têm tido um percurso bastante razoável, mas a insistência no hard power com o Japão não se compreende e prejudicou as suas relações com o histórico aliado... Já para não referir que os japoneses começam a preferir as relações com os emergentes asiáticos, no sentido de reforçar a região, numa altura em que os EUA já não têm o "brilho" que tinham. Se fosse a Clinton, apostava nesta relação - um parceiro na Ásia Oriental pode vir a ser muito útil, com ou sem base lá.
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