Em guerra civil desde 1991, a Somália é um dos típicos casos de Estado falhado (apesar de haver uma certa polémica quanto ao uso deste termo...). Na verdade, este caótico país da África Orientaltem vindo a sofrer uma crescente influência por parte de organizações terroristas, como é o caso da Shabaab, que é considerada uma extensão da al-Qaeda naquele país. Recordemos notícias como a do atentado num hotel no centro de Mogadíscio que matou ministros somali, outras sobre a força fundamentalista e o seu crescimento e uma mais recente, consequência lógica desta situação, que é a suspensão do Programa Alimentar Mundial para aquele país, onde apoiava quase 2 milhões de pessoas.
Esta organização queixa-se que o governo não está disposto a garantir a segurança necessária aos seus funcionários para que desenvolvam lá a sua missão e estarão brevemente a bater em retirada.
E parece que este foi um dia mau para as organizações não-governamentais internacionais, pois no Irão, Ahmadinejad proibiu o contacto dos seus cidadãos com cerca de 60 entidades dessa natureza: Human Rights Watch ou BBC são duas das proibições, justificadas com o alegado envolvimento daquelas nas manifestações anti-regime que têm acontecido nos últimos meses. Para mim, um sinal da fraqueza do sistema iraniano, numa manifestação clara de incapacidade em lidar com a revolta popular e a pressão internacional.
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