Podemos esforçar-nos por ser optimistas relativamente a vários assuntos internacionais. Contudo, dificilmente alguém conseguirá evitar algum desalento se tem vindo a ler as notícias dos últimos dias sobre a Ásia e o terrorismo islâmico.
Como certamente já terão percebido, esta é uma das minhas áreas de interesse pessoal e à qual tenho dedicado algum do meu trabalho. Mas além dessa preferência, a gravidade da situação começa a implicar um atenção redobrada para a questão. Quer seja aqui, aqui, aqui, aqui ou mesmo ainda aqui, não faltam notícias sobre as evoluções da seriedade da ameça fundamentalista islâmica e da forma como ela se tem vindo a propagar.
Ora temos um Gordon Brown que vai acolher uma cimeira sobre a questão do Iémen para ajudar este país a expulsar a al-Qaeda do seu território, ora a ONU começa a reduzir o seu pessoal no Paquistão, porque a situação está a tornar-se insustentável em termos de segurança; ora o próprio Presidente Obama declara o Iémen como outro ponto nevrálgico daquela mesma organização, ao mesmo tempo que admite que a tentativa de atentado ao avião para Detroit foi perpetrada pela al-Qaeda; ora o correspondente do Times diz que antigos prisioneiros de Guantanamo voaram para o Iémen e de lá estas novas chefias deste grupo extremista têm causado terror.
Tudo dados que devem entrar na análise; tudo dados que devem alertar a opinião pública, para que esta reflicta sobre as suas posições e se pronuncie com alguma propriedade, tendo uma visão estratégica de futuro e não esquecendo que no mundo actual, o que pode parecer uma zona remota do planeta, pode estar bem mais próximo do que se pensa.
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