segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Liberdades pelo mundo...


1. Na Birmânia, vão libertar Suu Kyi, a lutadora pela democracia naquele país, mas:

a) só em Novembro;
b) ou seja, depois das eleições que a Junta Militar antecipou;
c) e mesmo assim, vamos lá ver...

2. Na Venezuela, como já disse, há canais por cabo para os venezuelanos não verem só os públicos, mas:

a) todos têm que transmitir os discursos de Hugo Chávez;
b) um recusou-se e foi fechado.

3. Um decreto-lei de Berlusconi vai proibir vídeos com conteúdo sexual ou violento na Net, mas:

a) quem quiser fazer um qualquer upload, tem que pagar uma licença ao Ministério das Comunicações

4. Hossein Karroubi é um dos principais opositores do regime de Ahmadinejad, mas:

a) já reconheceu o governo do Presidente;
b) continua a questionar a validade das eleições;
c) afinal em que ficamos? que o senhor teve que reconhecer...

Assim vão as liberdades pelo mundo. (Hoje parecia membro da Human Rights Watch!)

5 comentários:

  1. Na Birmânia já sabemos como funciona o Regime Militar. Infelizmente ainda não me parece que será em Novembro! Na Venezuela já sabemos que quem não compactua com o Estado é contra o Estado. No Irão, nem se fala. Agora na Itália? Um país membro da UE, com uma democradia aparentemente (só aparentemente) livre, fazer sair um decreto-lei que vai contra a liberdade dos seus cidadãos?

    (Simples e eficaz, gostei!)

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  2. Frida não conheço muitos decretos-leis na UE que não tenham ido contra a liberdade dos cidadãos...

    Em Portugal tens aquela coisa do nível de sal no pão por exemplo.

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  3. Adorei o exemplo do sal...

    Só que há liberdades e liberdades, Lourenço! É quase como um pai.. É a nossa eterna discussão sobre o paternalismo e a intervenção do Estado.. É que ainda não me convenceste.. ;)

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  4. AINDA! =)

    A é A. Havemos de chegar a acordo...

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  5. Lourenço,

    Não podemos comparar liberdades não comparáveis. ;)

    Ao restringir determinadas quantidades de Sal, o Estado pretende preservar a saúde dos cidadaos. Por outro lado, ao privar-nos de termos acesso à informação, o Estado pretende atingir um controlo dos cidadãos em benefício próprio.

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