A questão do Islamismo radical origina cada vez mais preocupações por todo o mundo. O ataque bombista suicida a um hotel em Mogadíscio, capital da Somália, que resultou em várias mortes, de entre as quais as de três Ministros, revela isso mesmo.
O governo somali controla apenas uma muito pequena parte do território sobre o qual era suposto exercer a sua soberania. E, pelos vistos, mesmo nessa pequena área, mais precisamente a cerca de 1km da base militar da União Africana que está presente no país, é de grande insegurança.
Os islamistas somali, cujas ligações a grupos terroristas muçulmanos parecem cada vez mais evidentes, têm feito sentir a sua presença de forma muito regular. Desta vez conseguiram abater alguns alvos do seu inimigo número um: o governo somali apoiado pela ONU, que querem derrubar.
A situação na Somália é um dos exemplos mais flagrantes da disseminação das teias terroristas islâmicas por todo o mundo, especialmente em África, que é um continente muito propício à adesão de massas a grupos do género que prometem alterações nas miseráveis condições de vida dos habitantes. A guerra no Afeganistão está, em última análise, ligada a este fenómeno e, por isso, para mim, torna-se cada vez mais premente a derrota dos taliban naquele que é o seu núcleo duro, para evitarmos tragédias como estas.
(Portugal também vai reforçar a sua presença com 150 militares no Afeganistão.)
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