Quando pensamos na Somália, inevitavelmente, surge a imagem dos piratas e de todo o esforço internacional para tornar aquela faixa marítima mais navegável e segura. O que raramente associamos a este país é a guerra contra o terrorismo.
A Somália é um estado à beira do colapso. O seu governo pouco mais influência tem do que na área da capital e, mesmo assim, não foi o suficiente para impedir um ataque a um hotel e matar uns quantos ministros, causando o caos e disseminando o medo por entre a população que se julgava mais segura naquele local do país.
A Somália é um estado à beira do colapso. O seu governo pouco mais influência tem do que na área da capital e, mesmo assim, não foi o suficiente para impedir um ataque a um hotel e matar uns quantos ministros, causando o caos e disseminando o medo por entre a população que se julgava mais segura naquele local do país.
Na Somália, al-Shabaab é o nome do grupo equivalente à al-Qaeda no Afeganistão. E são eles que controlam o restante território somali, tendo desenvolvido uma actividade extraordinariamente intensa de ataques bombistas e outras acções terroristas e de boicote ao governo oficial do país. São fundamentalistas islâmicos, aplicam a Sharia com rigor e, desta forma, a Somália está a tornar-se um paraíso para os terroristas, um país ingovernável, uma escola para a nova geração de fundamentalistas jihadistas.
Esta opinião, como constata um artigo do Times Online, é partilhada por muita gente e por governos ocidentais que começam a preocupar-se a sério com este país. A sua história é conturbada e o caos é quem verdadeiramente tem governado no país, onde forças oficiais, islamistas radicais, senhores de guerra e outros grupos paramilitares lutam entre si e destroem todo o país, que enfrenta uma muito séria crise humanitária.
Um estado falhado, um ninho de terroristas, um inferno para a população, uma dor de cabeça para o Ocidente, a Somália vai começar a entrar na agenda mediática internacional.
Será ela o novo Afegansitão?
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