
A política externa americana de Obama, como penso que já referi por aqui, é bastante mais multilateral do que a de Bush, como é evidente - independentemente das motivações e dos contextos de ambos. E esta aproximação à Rússia é fundamental para o concerto europeu. Não se pode, por mais anti-Rússia que se seja, ignorar o peso deste país no sistema internacional - é uma potência nuclear, energética, demográfica e geográfica. São dados completamente essenciais e que consolidam a sua posição no mundo - há que não ignorar um actor como este. E no que toca a relações sobre o nuclear (assim como em algumas outras também), o ambiente entre ambos tem sido de cordialidade e cooperação, como é desejável.
O "reset" que Clinton promoveu logo no início do seu mandato está de facto a funcionar. O corte das ogivas estima-se em cerca de um terço. Aguardemos pelos resultados finais.
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